Resenha - O Diário de Anne Frank

* Não posso deixar de começar o post falando que é um dos melhores livros que eu já li !!!!!!!! *
Oi gente, tudo bem?
Hoje eu vim resenhar o livro "O Diário de Anne Frank". Vou contar um pouco da história, e depois, minha reação ao lê-lo.

Gabrielle Licurgo

Para quem não sabe, Anne foi uma garota que morou em Amsterdã durante o período da 2° Guerra Mundial, em um esconderijo chamado pelos moradores de "Anexo Secreto". Ela foi obrigada a sair de sua casa quando tinha 4 anos de idade após a chegada de Hitler ao poder. Nascida em 1929 na Alemanha, Anne vivia com sua família - seu pai Otto, sua mãe Edith e sua irmã Margot -
O Anexo era localizado no sótão do escritório de Otto Frank (seu pai). Anne morou por 2 anos, com mais 4 pessoas além de sua família. O Sr e Sra Van Daan e seu filho Peter van Daan, e o dentista Dussel. No esconderijo, além de livros recebidos por Miep, e um rádio (que depois de um tempo teve de ser substituído por um mais inferior), sua única distração era seu diário, ganho em seu aniversário (dia 12 de junho de 1942), onde conta sobre sua vida, seus dias no Anexo, as pessoas com quem morava, suas brigas, tristezas e felicidades, e a angustia daqueles dias vivendo escondida. Anne Frank morreu de tifo, no campo de concentração Bergen-Belsen, aos 15 anos (3 meses para fazer 16 anos).
Em 4 de agosto de 1944, entre 10:00/10:30, um sargento, e três membros holandeses da Polícia de Segurança, prenderam as 8 pessoas que estavam escondidos no Anexo, exceto Miep e Bep (Elisabeth), e levaram todo o dinheiro e objetos de valor que encontraram. Margot e Anne foram de Auschwitz no final de outubro para Bergen-Belsen, campo de concentração na Alemanha. Além das péssimas condições de higiene (com que Anne não estava acostumada a viver), a epidemia de tifo matou milhares de pessoas, incluindo Margot e uns dias depois, Anne. Os corpos das irmãs foram provavelmente enterrados nas valas de Bergen-Belsen. Otto foi o único dos oito membros, a sobreviver no campo de concentração. O livro foi publicado por ele, sabendo do sonho de sua filha em ser uma escritora. Anne foi uma imagem muito importante no final da 2º Guerra Mundial, e seus relatos foram colocados em exposição em um museu criado em sua casa, em Amsterdã.

Gabrielle Licurgo

Minha reação:

Gente, eu não vou surtar aqui com vocês, mas eu surtei no áudio com meu amigo.

Esse livro é tipo A culpa é das Estrelas quando acabou. Só que, em ACEDE, o livro acabava, o personagem morria, mas na vida real não. Foi tudo uma história, mas em O diário de Anne Frank não é bem assim. É uma história totalmente real, que foi traduzido por mais de 60 idiomas e corrigida (os erros de ortografia dela). No final, ela morre literalmente. Isso tudo é muito louco. Me da uma falta de ar kkkkkkkkkkk sério. Me deixa nervosa essas coisas. O livro acaba ali, porque os caras a levam para um campo de concentração, onde fica agonizando e até morrer. Morre por uma epidemia de tifo (Tifo é uma doença bacteriana dividida em dois tipos principais, endêmica e epidêmica. A doença acontece quando a bactéria entra em contato com humanos, normalmente através de vetores como pulgas, piolhos ou carrapatos que as adquiriram de animais como ratos, gatos, gambás, guaxinins e outros), depois de ter ficado muito tempo no anexo, por ter esperado por dias melhores, por ter esperado acabar toda a guerra para sair dali, voltar para casa e viver como uma garota normal, mas não ... Ela morre no final! Morre de verdade. Gente, sério, é muito louco. Eu ainda não superei isso tudo, estou precisando urgentemente de outro livro para curar a dor desse...
É isso gente, encerro essa dolorosa resenha aqui, eu precisava de uma continuação desse diário, ela foi tão gente como a gente, tão barraqueira, me identifiquei tanto com essa garota, e ela ... morreu. Não to preparada emocionalmente. É isso, até a próxima resenha, que eu espero não ser tão dolorosa como essa foi. Bjss :'*
OBS: Gente, acabei de lembrar que tem como visitar online a casa da Anne (o anexo), basta entrar em www.annefrank.org